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Além do olhar: impactos sociais e econômicos do não tratamento de erros refrativos

Os erros refrativos, incluindo miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia são as doenças oculares mais comuns em todo o mundo. Segundo o levantamento “As Condições da Saúde Ocular no Brasil 2019”, elaborado pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu, em 2006, a existência de 153 milhões de pessoas cegas devido a erros de refração não corrigidos. 

Segundo o levantamento, até o ano 2000, a estimativa era de que os erros de refração fossem responsáveis por 42,7% das deficiências visuais no Brasil.

Também de acordo com o CBO, em 2015 foi estimado que em torno de 1,1 bilhão de indivíduos com 35 anos ou mais em todo o mundo sofriam de presbiopia, incluindo 677 milhões com 50 anos ou mais, todas necessitando de óculos para perto. 

Enxergar bem é essencial para a realização de quase todas as tarefas do dia-a-dia, e os erros de refração dificultam essas atividades, afetando a qualidade de vida, pois causam uma série de desconfortos, como fadiga ocular, dor de cabeça, lacrimejamento, coceira, falta de nitidez, entre outros.

Os dados do CBO enfatizam que erros refrativos não corrigidos também são a principal causa de deficiência visual entre crianças no Brasil, impactando diretamente no desenvolvimento e qualidade de vida das mesmas. Estima-se que cerca de 20% das crianças em idade escolar enfrentam problemas de visão, com a miopia sendo a condição mais comum, um fenômeno que tem crescido devido ao uso excessivo de dispositivos eletrônicos, como computadores, celulares, tablets e videogames.

Os erros de refração afetam a alfabetização, a socialização e o desempenho escolar das crianças. A dificuldade em enxergar claramente na escola pode levá-las a perder o interesse pelos estudos, apresentar dificuldades na leitura e não participar de brincadeiras ou esportes. 

Já na adolescência, se os erros de refração não forem corrigidos adequadamente, os sintomas podem se agravar, especialmente com a exposição excessiva à luz ultravioleta e a longos períodos em frente a dispositivos eletrônicos.

Na vida adulta, os erros de refração podem impactar diversas atividades diárias, como ler, dirigir e trabalhar. Após os 40 anos, a presbiopia pode se tornar um desafio adicional para realizar as tarefas do dia-a-dia,  quem chega à fase adulta com um erro refrativo não corrigido tem maior probabilidade de desenvolver outras doenças oculares, como catarata, glaucoma e Degeneração Macular Relacionada à Idade.

Por isso, em qualquer da fase da vida, é recomendável fazer check-ups oftalmológicos pelo menos uma vez ao ano, pois isso não apenas ajuda a identificar os erros de refração, que geralmente podem ser corrigidos com óculos, lentes de contato ou cirurgia refrativa, mas também pode prevenir e diagnosticar doenças oculares sérias, cujo tratamento será mais eficaz quando identificadas precocemente.

 

Responsável Técnico: Nelson Balestro Jr – CREMERS 22790

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